quarta-feira, 15 de junho de 2011

EXEMPLO DE UM RELATÓRIO INSERIDO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM MOÇAMBIQUE.
ELABORADO POR Dr.Anly
1.Introdução:
No dia 16 de Março do ano 2005, começamos com as Práticas Pedagógicas, no IMAP da Munhuana em Maputo, se estabeleceram as normas de como iríamos efectuar, fez-se uma distribuição, alguns estudantes ficaram no 2º ano do Magistério, a mim e outros colegas ficamos afectos no 1º ano de Magistério.
Ora, em função das turmas existentes no 1º ano, tive a sorte de estar na turma A, sala 10, para a cadeira de Psicologia, mais dois colegas, nomeadamente Parruque e Ofélia. No mesmo dia, conheci o meu formador, dr. Rêgo, docente de Psicologia, mas também tive que assistir as aulas de Pedagogia com o dr. Eurico, docente de Pedagogia.
Em aulas de Psicologia, tive o horário das 3ª s-feiras, primeiro e o segundo tempos, enquanto que as de Pedagogia, era nas 5ª s-feiras, 5º e 6º tempos respectivamente. O director Pedagógico da Instituição em causa é quem orientou os trabalhos da nossa Integração nas turmas, e fez referência a necessidade de alguns colegas terem que fazer práticas na cadeira de Sociologia de Educação tanto como na cadeira de Planificação e Administração Escolar.
O estudante Amosse, foi escolhido para a tarefa de chefe da Comissão das Práticas, a fim de coordenar as actividades a nível do IMAP da Munhuana. Portanto, ao abordarmos o processo das Práticas Pedagógicas, queremos dar importância a prática docente dentro da sala da aula, e fazer uma reflexão sobre os seus métodos e inventariar os seus valores como pressupostos da acção quotidiana, o tipo de relação aluno-professor, os conteúdos administrados têm uma expectativa aos alunos? Como os professores concebem o educando? Um dos sujeitos do processo educativo? Quem é ele? Qual a sua dimensão? Qual o seu papel no processo de ensino-aprendizagem? O professor, raramente se faz essas perguntas.
Para ele, essa questão de “quem é o educando”, já está plenamente definida. Parece natural, tratar o educando como ele vem sendo tratado todos os dias nas salas de aula ( há um senso comum pedagógico sobre o educando), pois, se considera como um ser passivo, ou seja, ele deve receber as “lições do professor”.
Daí que a formação do educador escolar, deve ter em conta as 3 dimensões da prática docente( o saber, o saber ser, e o saber fazer), é muito raro que estas dimensões andem juntas, pois privilegia-se uma ou outra conforme o modelo do processo educativo que se pretende adoptar.
Neste relatório, proponho-me a falar da assistência, leccionação, acompanhamento em actividades práticas assim: 1º falarei das actividades desenvolvidas, em 2º lugar as constatações, em 3º lugar as sugestões ( aspectos positivos e negativos), em 4º lugar farei um breve resumo sobre o processo das práticas em 5º recomendações e último lugar, serão os anexos ( instrumentos didácticos usados durante as práticas pedagógicas).
2.Actividades Desenvolvidas
Como foi referido na Introdução, no dia 16.03.005, foi o início das práticas que obedeceu a escolha e distribuição dos horários aos estudantes, acto que foi dirigido pelo director Pedagógico do IMAP da Munhuana-Maputo, e tendo feito algumas considerações no que concerne ao regime do funcionamento da Instituição assim como a explicação e confirmação da lista dos estudantes da UP-Universidade Pedagógica, ( controle de presenças), ou permuta de estudantes por questões bem justificadas: alguns vinham na lista da Munhuana enquanto que preferiam o IMAP da Matola ou outro. Outros ainda, preferiam, fazer práticas no curso nocturno e entre outros casos que mereceram consideração.
Assim, na semana de 16/3/005 à 24/03/005, participei na assistência de aulas de Psicologia, cujo o tema era: “ Processos do Desenvolvimento humano”, leccionada pelo o docente da cadeira, dr. Rêgo, na turma A, sala 10.
Nesta aula, o docente demonstrou grande domínio no uso dos instrumentos didácticos, referiu muito aspectos BIOPSICOSOSIAIS como sendo determinantes para o desenvolvimento harmonioso da personalidade. Da parte dos alunos, achei haver uma correspondência didáctica, tinham total domínio dos Aspectos levantados pelo professor Rêgo durante a aula.
Sem dúvida, foi uma aula com métodos mistos, não constatei o domínio de um único método, o que de certo modo contribuiu a participação activa dos alunos. Um outro factor mais importante, que notei nos alunos, é que a maioria traziam com ele o material didáctico referente ao tema ( o que me sugere ter havido antes da aula uma antivisão).
Na semana de 25/03/005 à 31/03/005, tive uma intensa participação em assistência as aulas, nomeadamente, a aula do meu colega Amosse, que leccionara na turma B, sala 11, 1º ano do Magistério, cujo o tema foi: “ Identificação social”, foi interessante, porque o estudante me pareceu ter experiências, orientou a aula com convicção e domínio, apesar de alguns aspectos didácticos não terem sido observados com rigor, exemplo, a chamada de controle às presenças, o registo do tema no livro da turma, controle e correspondência didáctica das fases da aula quer em relação ao tempo e as recomendações metódicas do plano da aula.
Da parte dos alunos reagiram positivamente, embora duvidando os conteúdos da aula, já que o estudante Amosse, teve algum défice sobre a possível comparação entre a “ Inteligência animal e humana”, já que a priori, estava fora do contexto, em termos de integração temática, uma coisa é o “ desenvolvimento humano quer seja necessário ou mediado”- aprendizagem, enquanto os animais são apenas adestrados devido aos instintos naturais, mas o homem? tudo tem de aprender, é um processo.
Acto contínuo, assisti as aulas do meu colega Parruque, na sala 10, turma A, cujo tema foi: “a formação da personalidade” . Foi uma aula bastante participativa, já que os formandos tiveram uma reacção muito positiva, sabiam dizer alguns tipos de carácter. Da parte do professor também se mostrou bastante a vontade, falava os fenómenos com conhecimento da causa, embora ter havido certos atropelos didácticos, por exemplo, o uso de um único método “ o de Leitura Comentada “, encurralava os alunos a não reflexão, porque pouco escutavam o professor, me pareceu que a atenção estava centrada na leitura do texto, já que o professor trazia para a distribuição de todos os alunos .
Outro factor foi o de não permitir aos alunos a saída de intervalo de 5 minutos, o professor não seguiu com rigor as orientações metódicas do plano da aula, consequentemente ele não se apercebeu o fim da aula, não conseguiu fazer o resumo da aula nem tão pouco marcar um TPC ou uma antivisão para a próxima aula, dado que ele já tinha os planos temáticos das aulas posteriores. O cúmulo de tudo isso, esqueceu-se de escrever o sumário no livro da turma, isso como o reflexo de não ter respeitado as recomendações didácticas.
Tem boa voz, mas não tem boa caligrafia e não sabe explorar o quadro preto. Esta semana, terminou com a realização da 1ª ACP, eu controlei na Sala 10, turma A, na disciplina de Psicologia, junto com a minha colega Ofélia Paixão. Constatei que os formandos apesar da falta de segurança durante os testes, também tinham tendência a cábulas, pelo menos eu interpelei dois formandos, informei ao formador da cadeira, sobre as possíveis consequências em termos de competências profissionais, tratando-se de futuros profissionais do processo educativo.
Todas correcções dos testes foram feitas pelo docente da cadeira de Psicologia, dr. Rêgo, não porque nós não tivéssemos a disponibilidade para a realização dessa actividade, ele achou melhor assim, disse por exemplo, que nós não conhecíamos o verdadeiro valor académico dos formandos, não temos um decurso historial de cada formando, pois, não tínhamos ainda um suficiente acompanhamento dos formandos…
Na semana de 31/03/005 à 06/04/005 , verifica-se uma intensa assistência as aulas, quer a meus colegas e as aulas de pedagogia, dirigidas pelo dr. Eurico, muitas vezes em formas de seminários, por exemplo, foi apresentado o seminário, na turma A, sala 10, cujo tema foi: “ os objectivos do SNE”.
Os formandos apresentavam em grupos, pelo menos alguns aspectos que sabiam do SNE, enquanto que os outros apresentavam as suas dúvidas em relação o tema. Notei nestes trabalhos, falta de orientação metódica, nalguns casos, os trabalhos não tinham um rigor científico de uma pesquisa, a apresentação era feita como que um relatório que alguém lê para outros ouvirem, embora o apresentador não tenha a noção do que pretende informar o auditório.
Muitas vezes, o dr. Eurico, interrompia o decurso da apresentação para melhor se esclarecer alguns assuntos pouco claros, acontecia que o estudante não sabia explicar, por exemplo, qual é a importância da liberalização do ensino em Moçambique?
Se a acelerada formação dos professores nos Magistérios traria bons resultados a sociedade Moçambicana? Entre outros casos que eram levantados, mas que os formandos nem se quer sabiam justificar.
Desta análise, concluiu-se que os trabalhos em grupo não traziam benefícios pedagógicos, porque poucos alunos participavam na sua elaboração ou nem se quer sabiam da sua existência.
Em aulas de pedagogia, orientadas pelos colegas, assisti a de Ofélia, com o tema: “ Método Expositivo”, apesar de não ter grande domínio durante a exposição, a estudante tentou apresentar com coerência e agarrou-se a um único método, o de “ leitura comentada”.
Verifiquei também a violação de certos métodos e técnicas didácticas, porque a professora não se concentrou o suficiente para gerir o tempo, sentiu-se nervosa e evitava enfrentar os alunos e constantemente concertava todas as respostas dos alunos como certas, por exemplo, quando começou a perguntar aos alunos sobre a vantagem e desvantagens do método expositivo, não se sabe com exactidão como é que constitui uma desvantagem quando se fala de assuntos( fenómenos abstractos ) durante uma aula expositiva, pelo contrário, constitui uma das grandes vantagens, já que não podemos demonstrar concretamente os fenómenos, podemos recorrer a esquemas, filmes que podem ajudar a explicação do fenómeno.
Na mesma semana, para além dessa aula, também assisti a aula do meu colega Almiro, na aula de Psicologia, na turma B, sala 11, com o tema:” Tipificação Sexual “. Foi deveras desorganizado, porque não tinha concebido nenhum plano de aula, não fosse um plano improvisado, este, alegou motivos cooperativos, ora porque não conseguira localizar os conteúdos da aula e ora porque o colega Amosse não tinha lhe prestado um apoio suficiente para a elaboração dum plano conjunto, o que é característico nas práticas pedagógicas.
Outro aspecto, é que o colega chegara atrasado e nem sequer teve tempo para mostrar o seu plano ao formador antes mesmo de entrar em acção. Denotava-se nele grande insegurança, em tudo o que dizia, sobretudo quando chegou a altura de esclarecer as fases de desenvolvimento segundo Freud.
Nesta aula quando o formador fez análise, notou que o plano de aulas não tinha todos pormenores, daí que maior contradição entre o que estava falando durante a aula e os assuntos concebidos no plano real.
Este colega, tem uma boa voz, mas não sabe usar o quadro com eficiência. Em termos gerais, ele pareceu pouco esclarecido sobre qual método estava usando, quais os objectivos específicos pretendia atingir na aula, se os alunos estavam ou não participando na sua aula em 100%.
Com esta intensa participação a assistência as aulas tive de facto maior experiência, aliado também às outras experiências, porque sou professor a cerca de 15 anos, leccionando 11ª s e 12ª s classes do Ensino Secundário Geral.
Na Semana de 08/04/05 à 15/04/005, se intensificou tanto as práticas pedagógicas, era sistemático as assistências às aulas, quer em Pedagogia e em Psicologia, assim a minha colega Ofélia realizou a aula de Psicologia, na turma A, sala 10, cujo tema era:” Os determinantes dos processos de desenvolvimento humano”, falava concretamente da família, comunidade e meio ambiente.
Durante a exposição da aula, ela se sentia bem segura conseguia explicar os conceitos com exactidão, deixou que alunos interviessem na aula com frequência e tratou de usar o método da “ leitura comentada”, soube tão bem utilizar o quadro preto, e tinha uma viva voz e se movimentava com facilidade na sala da aula, a sua caligrafia melhorara bastante em relação nas aulas anteriores.
Da análise feita, concluiu-se que ela tinha conseguido alcançar os objectivos preconizados, e trabalhou com eficácia entre o plano e a realidade didáctica. Em concordância com as distribuições temáticas feita pelo formador dr.Rêgo, o meu colega Parruque, tinha que dar uma aula no decorrer dessa Semana que temos vindo a descrever, exactamente na turma A, sala 10, com o tema: “ Tipificação sexual”.
Teve maior sucesso nesta aula, porque conseguiu persuadir os alunos a participarem na aula, ademais demonstrou grande capacidade na integração dos métodos quer expositivo, diálogo e entre outros.
Da análise feita, constatou-se, que o professor conseguiu gerir o tempo com eficiência, e atingiu os objectivos pretendidos, pois, tinha respeitado as normas didácticas durante uma aula. Nesta semana, se fez outras actividades, tais como, a recepção da Governadora durante a sua visita ao IMAP, acompanhamento em actividades extra-escolares, a análise do desempenho dos formandos e entre outras.
Na Semana de 18/04/005 à 29/04/005, foi a altura de eu ministrar as aulas, na disciplina de Psicologia, na turma A, sala 10. no dia 26/04/005, na presença do dr. Rêgo, os colegas ( Parruque, Ofélia, Almiro), com excepção do colega Amosse que estava ausente, apresentei o meu plano de aulas antecipadamente ao dr. Rêgo, e aprovou, e entrei em acção, cujo tema era: “Tipificação Sexual “.
Caros colegas, usei durante a aula tanto o método expositivo e diálogo e alguns momentos a leitura comentada. Notei que os alunos estavam prestando maior atenção a minha exposição, dei-lhes maior abertura para a participação da aula e sobretudo quando falávamos da questão do “género”, a sua influência no ensino-aprendizagem. Me pareceu que os formandos já dominavam a questão das fases de desenvolvimento segundo Freud, pois, não se tratava de um assunto novo.
Da análise feita sobre o decurso dessa aula, o dr. Rêgo considerou-a positiva sob o ponto de vista didáctico, os meus colegas acharam ter havido um desvio no comprimento do programa da aula, mas não disseram se era o factor tempo ou outros factores secundários, o que é normal numa aula.
No dia 29/04/05, dei uma outra aula, na mesma turma, na presença de alguns colegas e o dr. Rêgo, com o tema:” a formação da personalidade”. Desta feita, usei métodos mistos, evitando no máximo monopolizar a aula.
Porém, os formandos reagiram positivamente, fazendo comparações na vida prática ou durante a actividade profissional, por exemplo, quando falávamos dos tipos de carácter e temperamento, faziam demonstrações concretas, e indicavam casos aparentes de um tipo de comportamento no reagir que tendiam a um tipo desses caracteres.
Estas participações contribuíram quão o PEA, além disso, os alunos tinham de facto atingido o objectivo do tema. Da análise feita pelo formador, achou que a aula foi muito interessante, e recomendou que sempre é necessário se usar o método Construtivista para que facilmente se alcance os objectivos educativos.
Da parte dos colegas acharam positiva e sem comentários, me pareceu decepcionados pelo o facto da aula não ter suscitado dúvidas do meu desempenho. Na mesma semana, também se fez a correcção das 1ª s ACPs, cujo aproveitamento pedagógico se considerou bom, se atendermos as médias obtidas nas turmas que temos vindo a falar. Durante as correcções, os formandos apresentavam as dúvidas e davam respostas as perguntas que mais dominavam. O formando insistia que eles tinham que ser capazes de reflexão, de criação, de desenvolver o conhecimento ora aprendido.
Na semana de 02/05 à 18/05/005, continuamos com as actividades das práticas pedagógicas, tendo assistido uma série de aulas quer de Psicologia e de pedagogia. Portanto, no dia 17/05/005, dei uma outra aula, tratava-se desta vez o tema:” Desenvolvimento Cognitivo”.
Dentre muitos factores, dei evidência as fases do desenvolvimento segundo o Piaget e a importância de Assimilação e Acomodação durante o PEA. Este tema era de domínio dos alunos, notei neles maior contribuição.
Usei porém, métodos mistos, afim de interagir com os alunos mais facilmente. Em todas aulas que dei, usei razoavelmente o quadro preto, a voz, a caligrafia, a aptidão psico-motor, segundo disse o dr. Rêgo, e mesmo alguns colegas acharam bem premiáveis as minhas aulas.
Em termos de leccionação, alguns dias dessa Semana, fui dar noutra turma, a que se chama de “educação musical”, a pedido do dr.Rêgo porque ele se encontrava doente. Aqui também os alunos foram unânimes em afirmar que as minhas aulas eram tão interessantes e bem fiáveis em termos metodológicos.
Esta Semana terminou com a realização de algumas ACS,s, a que tive oportunidade de controlar exactamente na Turma A, sala 10. A preparação psicológica era boa para a realização das provas, o problema de cábulas não se fez sentir tanto, a não ser que o formador tenha deixado um pré-aviso para estes casos, e acredito que os formandos vão tomando consciência sobre as suas futuras competências.
Na Semana de 23/05 à 03/06/005, as Práticas Pedagógicas se caracterizaram na efectuação de revisões das aulas dadas, muito mais no que concerne às “teorias do desenvolvimento humano”, por exemplo, o desenvolvimento cognitivo, o desenvolvimento psicossexual, o desenvolvimento psicossocial e moral. A Semana terminou com a correcção e entrega das ACS,s.
Na Semana de 06/06/05 à 17/06/005, centrou-se na realização das ACF,s finais mediante o cumprimento do horário. Eu estava escalado a controlar na cadeira de Inglês, os estudantes fazem exactamente o curso de Inglês, pareciam bem seguros e nem assisti cenários de cábulas, o teste decorreu num ambiente de extrema confiança. Não participei na correcção dos testes de Psicologia, porque o dr. Rêgo achou melhor assim, talvez para melhor transparência do processo de avaliação.
3.Constatações:
Aspectos positivos- As Práticas Pedagógicas constituíram para mim uma grande oportunidade para o treinamento do desempenho nas actividades docentes e relacionar processos teóricos e práticos no terreno real.
A Instituição ( IMAP da Munhuana), soube contribuir tão bem em todos aspectos docentes, não havendo constrangimento em termos de oportunidades para a realização das Práticas, pelo contrário mais cativou os estudantes para a sua efectiva integração.
Todas informações concernentes às actividades Práticas, eram transmitidas à tempo e hora, o que muito facilitava o desempenho dos estudantes em prática, e disciplinava sobremaneira toda tentativa de anarquia ou desleixo. Por isso, considerei totalmente bom ambiente de trabalho embora com poucos recursos de que dispõem.
Aspectos negativos- considerei improcedente a falta de compatibilidade entre os horários das práticas no IMAP e as aulas normais na UP, é que as vezes coincidem, e o estudante tende escolher entre faltar as aulas na UP e ir no IMAP. Falta de transporte, falta de controle eficiente sobre como estão a decorrer as práticas, principalmente na Munhuana, não há coordenação fiável entre a UP e o IMAP.
4.Sugestões- sugiro que deveria se fazer constantemente as simulações de aulas na UP, porque alguns estudantes encaram imensas dificuldades ao darem a primeira aula nas práticas Pedagógicas e muitas vezes de forma tão ruim e vergonhoso; que as práticas deveriam iniciar exactamente tão precoce, entre o primeiro e 2º anos de Universidade Pedagógica para habituar o estudante a lidar com a tua profissão, temos que estar certos que alguns estudantes nunca pegaram giz, nunca falaram suficientemente em frente de um auditório; que haja uma boa coordenação entre a UP e os IMAPs por forma a estabelecerem um horário coerente. Esta medida, poderia ajudar a participação efectiva do estudante com maior rendimento Pedagógico e até Psicossocial.

5. Recomendações:
Este relatório, foi elaborado com intuito de mostrar como é quão importante saber trazer os dados tão claros, como método de pesquisa que assenta em “ aprender a pescar” e não aprender “ a comer o peixe pescado”.
Todavia , não pode ser considerado este relatório como uma forma de obtenção de uma nota classificativa para o “ trabalho do curso”, porque o estudante já tem feito o seu trabalho de curso e a respectiva nota classificativa, sob orientação do dr. Paqueleque, no ano académico 2003-2004. Deve ser considerado sim, como uma aprendizagem contínua para o cumprimento das normas do PEA de modo significativo.
6. Conclusão
A prática escolar consiste na concretização das condições que asseguram a realização do trabalho docente. Tais condições não se reduzem apenas em aspectos pedagógicos, já que a escola cumpre as funções que lhes são dadas pela sociedade concreta. Ao analisarmos as práticas pedagógicas, dum modo geral, nos revela como muito importante, porque prepara o profissional da educação, por isso não se podem limitar em simples práticas de PEA, deveriam sim, ser considerados como uma fonte de inserção do futuro educacionalista. Durante todo tempo que participei as práticas pedagógicas, compreendi melhor o funcionamento dos IMAPs, o tipo de alunos que ali frequentam, a relação existente entre o professor-aluno e aluno-aluno e como é considerado o praticante quer da parte dos formadores e dos formandos.
Estes aspectos, contribuíram tanto o relacionamento entre colegas e mesmo entre formandos, mas eu achei natural, porque são poucos que acreditam o “paradigma construtivista” como método eficiente no PEA.
Por exemplo, alguns formandos evitavam muito a integração total e autónoma dos praticantes em suas turmas, ou porque os achava ineficientes ou porque não queriam interferência nas suas turmas.
Mas não se pode considerar as práticas pedagógicas como elementos de tensão, pelo contrário corrige muitos aspectos negativos e faz renovações das mentalidades tradicionalistas, por isso quer os praticantes, os formadores e os educandos aprendem muito, devido a interacção sistemática durante o trimestre.
Aproveito pois, o ensejo para agradecer à V.Excias, pela oportunidade que me deram para eu fazer parte do grupo dos estudantes que realizaram as práticas pedagógicas no IMAP da Munhuana.( Vide anexos) de todo o processo das práticas pedagógicas.
Nota: se desejar ser seguidor do “Clube de Opinião Científica”, por favor envie os seus trabalhos ou comentários para: Dr- Anly.Blogspot.Com ou Dr.Anly1962@Gmail.com, ou ainda contacte por celular 827138340 .

“CONVERSNDO COM AS TEORIAS PODEMOS LAVAR A ROUPA SUJA DAS NOSSAS MENTES…?” ESCOLHA AQUI A TUA TEORIA E LAVE COM ELA A SUA ROUPA SUJA E SEJA VOCÊ O DONO DAS SUAS DECISÕES

Tema: Tsunami

1.Introdução

Caros colegas do “Clube de Opinião Científica”,este trabalho pretende nos trazer uma discussão sobre a problemática dos Tsunamis. Por exemplo,um tsunami na Tailândia no Terremoto do Índico de 2004.Um tsunami ,em japonês significa :津波, lit. "Onda de porto" ou maremoto (do latim: mare, mar + motus, movimento) é uma série das ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago.
Tsunamis são uma ocorrência frequente no Japão; aproximadamente 195 eventos desse tipo foram registrados. Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras. Acidentes podem ocorrer de forma elevada, visto que as ondas se movem mais rapidamente do que os seres humanos.
Terremotos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas, detonações de artefactos nucleares no mar, deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos bólidos, e outros distúrbios acima ou abaixo da água têm o potencial para gerar um tsunami.
O historiador Grego Tucídides,(...), foi o primeiro a relacionar tsunami a terremotos submarinos, mas a compreensão da natureza do tsunami permaneceu escassa até o século XX e ainda é objecto de pesquisa. Muitos textos antigos geológicos, geográficos e oceanográficos referem-se a tsunamis como "ondas sísmicas do mar"....!
Caros colegas do “Clube de Opinião Científica”, podemos saber que algumas condições meteorológicas, tais como depressões profundas que provocam ciclones tropicais, pode gerar uma tempestade, chamada meteotsunami, o que pode elevar as marés a vários metros acima do nível normal.
Portanto, o deslocamento vem da baixa pressão atmosférica no centro da depressão. Essas tempestades atingem a costa, o que pode assemelhar-se ,embora não o são, a tsunamis, inundando vastas áreas de terra. Porém, uma onda desse tipo inundou a Birmânia (Myanmar), em maio de 2008.
Como o dissemos, caros colegas, o termo "tsunami" provém do japonês, significa "porto" (tsu, 津) e "onda" (nami, 波).
Tsunamis são muitas vezes referidos como ondas de maré. Nos últimos anos, este termo caiu em desuso, especialmente na comunidade científica, porque tsunami realmente nada têm a ver com as marés.
Com efeito, o termo outrora popular deriva de sua aparência mais comum, que é a de um macaréu extraordinariamente alto. Tsunamis e marés produzem ondas de água que se movem em terra, mas no caso do tsunami o movimento da água em terra é muito maior e dura por um longo período, dando a impressão de uma maré extremamente alta.

2.Causas de surgimento de tsunamis
A maioria dos tsunamis são gerados por terremotos submarinos .Um tsunami pode ser gerado quando os limites de placas tectônicas convergentes ou destrutivas movem-se abruptamente e deslocam verticalmente a água sobrejacente.
Porém, é muito improvável que esses movimentos podem formar-se em limites divergentes (construtivo) ou conservativos das placas tectônicas. Isso ocorre porque os limites construtivos ou conservadores em geral não perturbam o deslocamento vertical da coluna de água. Portanto, Terremotos relacionados a zona de subducção geram a maioria dos tsunamis.
Tsunamis têm uma pequena amplitude (altura da onda) em alto mar e um comprimento de onda muito longo, muitas vezes centenas de quilômetros de comprimento, sendo por isso que geralmente passam despercebidos no mar, formando apenas uma ligeira ondulação de normalmente cerca de 300 milímetros (12 pol) acima do normal da superfície do mar.
Pois, eles crescem em altura quando atingem águas mais rasas, em um processo de empolamento da onda descrito abaixo. Um tsunami pode ocorrer em qualquer estado de maré e até mesmo na maré baixa ainda pode inundar áreas costeiras.
Por exemplo, em 1 de Abril de 1946, um terremoto de magnitude 7,8 (escala Richter) ocorreu perto das Ilhas Aleutas, no Alasca, Estados Unidos. Isso gerou um tsunami com 14 metros de altura que inundou Hilo, na ilha do Havaí. A área onde o terremoto ocorreu no oceano Pacífico é zona de subducção abaixo do Alaska.
Exemplos de tsunami em locais fora dos limites convergentes incluem Storegga há cerca de 8.000 anos atrás, Grandes Bancos em 1929, Papua Nova Guiné em 1998 (Tappin, 2001). Os tsunamis de Papua Nova Guiné e dos Grandes Bancos vieram de terremotos desestabilizaram os sedimentos, forçando-os a fluir para o oceano e gerar um tsunami. Eles se dissiparam antes de atravessar distâncias transoceânicas.
A causa da falha de sedimentos Storegga é desconhecida. As possibilidades incluem uma sobrecarga dos sedimentos, um terremoto ou uma versão de hidratos de gás (metano, etc).
O terremoto de Valdivia de 1960 (Mw 9,5), o terremoto do Alasca de 1964 (Mw 9,2), e o terremoto do Índico de 2004 (Mw 9,2), são exemplos recentes de terremotos poderosos que geraram tsunamis (conhecido como teletsunamis), que podem atravessar oceanos inteiros. Terremotos menores (Mw 4,2) no Japão podem provocar maremotos (chamados tsunamis locais e regionais) que só podem devastar as costas nas proximidades, mas pode fazê-lo em apenas alguns minutos.
Caros colegas, em 1950, foi colocada a hipótese de que tsunamis maiores do que anteriormente se acreditava possível podem ser causados por deslizamentos de terra, erupções vulcânicas explosivas (por exemplo, Santorini e Krakatoa) e eventos de impacto quando em contacto com a água.
Esses fenômenos deslocam rapidamente grandes volumes de água, como a energia da queda de detritos ou expansão das transferências para a água a uma taxa mais rápida do que a água pode absorver. A mídia costuma chamar esses eventos de megatsunamis.
Tsunamis causados por esses mecanismos, ao contrário da tsunami transoceânico, podem se dissipar rapidamente e raramente afectam costas distantes, devido à pequena área de mar afetada. Estes acontecimentos podem dar origem a ondas de choque locais muito maiores (sóliton), tais como o deslizamento de terra na Baía Lituya, no Alasca em 1958, que produziu uma onda com um pico inicial estimado em 524 metros.
No entanto, caros colegas..., um deslizamento de terra muito grande pode gerar um megatsunami que pode percorrer distâncias transoceânicas, embora não haja evidências geológicas para apoiar esta hipótese científica.
Por exemplo,terremotos submarinos deslocam a crosta oceânica, empurrando a massa de água para cima, erupções vulcânicas injectam toneladas de lava no chão oceânico, gerando ondas devastadoras ou ainda uma bolha de gás surge no fundo do oceano, com o mesmo efeito de uma explosão descomunal.
3.Tsunamis gerados por terremotos
Um terremoto pode gerar um tsunami se o tremor:
1.Ocorrer logo abaixo de um corpo de água,
2.For de magnitude moderada ou alta, e
3.Deslocar um volume bastante grande de água.
Desenho da fronteira entre placas tectônicas antes de um terremoto substituindo protuberâncias da placa sob pressão, causando levantamento tectônico, ou Placa de deslizamentos, causando subsidência e liberando a energia na água.A energia liberada produz ondas de tsunami.
4.Características
Quando a onda entra em águas rasas, ela diminui e sua amplitude /altura aumenta.
Enquanto ondas de vento diárias tem um comprimento de onda (de crista a crista) de cerca de 100 metros e uma altura de aproximadamente 2 metros, um tsunami no oceano profundo tem um comprimento de onda de cerca de 200 km.
Essa onda viaja mais de 800 km/h, mas devido ao enorme comprimento de onda a oscilação da onda em qualquer ponto tem 20 ou 30 minutos para completar um ciclo e tem uma amplitude de apenas 1 metro. Por isso, caros colegas, do “Clube de Opinião Científica, isso torna difícil detectar tsunamis sobre águas profundas. Por exemplo, Navios raramente notam a sua passagem.
À medida que o tsunami se aproxima da costa e as águas se tornam rasas, o empolamento da onda comprime a onda e sua velocidade diminui abaixo de 80 km/h. Assim, seu comprimento de onda diminui para menos de 20 km e sua amplitude cresce enormemente, produzindo uma onda claramente visível.
Caros colegas, desde que a onda ainda tenha esse longo comprimento de onda, a tsunami pode levar alguns minutos para chegar a altura máxima. Excepto para os tsunamis muito maiores, a onda ao se aproximar não quebra, mas aparece como um movimento rápido macaréu. Baías abertas e zonas costeiras adjacentes às águas muito profundas podem moldar o tsunami de forma a deixá-lo ainda mais alto.
O aumento do nível da água causado pelo tsunami é medido em metros acima do nível do mar. Um grande tsunami pode apresentar várias ondas que chegam durante um período de horas, com um tempo significativo entre as cristas das ondas. A primeira onda a chegar à praia pode não trazer o maior aumento do nível das águas.
Cerca de 80% dos tsunamis ocorrem no Oceano Pacífico, mas são possíveis de acontecer onde há grandes massas de água, incluindo lagos. Podem ser causados por deslizamentos de terra, explosões vulcânicas, actividade sísmica e bólidos.Um declive menos acentuado na beira-mar faz as ondas perderem força, atenuando o tsunami.Uma maior profundidade na encosta joga as ondas para cima, amplificando a sua potência.
5.Histórial
Vejamos caros colegas, exemplos de animação exemplificativa do Tsunami do Índico, em 2004.
Embora os tsunamis ocorram mais freqüentemente no Oceano Pacífico, podem ocorrer em qualquer lugar.
Existem muitas descrições antigas de ondas repentinas e catastróficas, particularmente em torno no Mar Mediterrâneo. Milhares de Portugueses que sobreviveram ao grande terremoto de Lisboa de 1755, foram mortos por um tsunami que se seguiu poucos minutos depois. Antes da grande onda atingir, as águas do porto retrocederam, revelando carregamentos perdidos e naufrágios abandonados. No Atlântico Norte, o Storegga Slide tem a maior incidência.
Santorini, por exemplo, estima-se que teria ocorrido entre 1650 e 1600 a.C. uma violenta erupção vulcânica na ilha Grega de Santorini. Este fenómeno devastador levou à formação de um tsunami cuja altura máxima teria oscilado entre os 100 e os 150 metros.
Como resultado deste tsunami, a costa norte da ilha de Creta foi devastada até 70 km da mesma. Aquela onda teria certamente eliminado a grande maioria da população minóica que habitava ao longo da zona norte da ilha.
6.A explosão do Krakatoa
A ilha-vulcão de Krakatoa, na Indonésia, explodiu com fúria devastadora em 1883. Várias ondas tsunami geraram-se a partir da explosão, algumas atingindo os 40 metros acima do nível do mar. Foram observadas ao longo do Oceano Índico e Pacífico, na costa ocidental dos Estados Unidos, América do Sul, e mesmo perto do Canal da Mancha.
Nas costas das ilhas de Java e Sumatra, a inundação entrou vários quilômetros adentro, causando inúmeras vítimas, o que influenciou a desistência da população em reabitar a costa, e subsequente êxodo para a selva.
Actualmente, esta zona é designada por reserva natural Ujung Kulon. O vulcão se desintegrou totalmente e, desde 1927, no mesmo local do Krakatoa, surgiu o Anak Krakatau “filho de Krakatoa”, que cresce cerca de cinco metros por ano, hoje alcançando 800 metros de altura e freqüentemente atcivo. Suas ondas destruíram toda a vila que havia ali perto bem como o farol que orientava os navegantes, restando apenas sua base. A 50 metros dali, um novo farol foi construído.
22 de Maio de 1960: o tsunami chileno
O grande terremoto do Chile, o mais intenso terremoto já registrado, ocorreu na costa sul-central do Chile, gerando um dos mais destrutivos tsunamis do século XX. Morreram por volta de 250 mil pessoas.
12 de Julho de 1993: Hokkaido
Um devastador tsunami ocorreu na costa da ilha de Hokkaido, no Japão em 12 de Julho de 1993, como resultado de um terremoto, resultando na morte de 202 pessoas na ilha de Okushiri e no desaparecimento de um número indeterminado.
Muitas cidades ao redor do Oceano Pacífico, principalmente no Japão e Hawaii, possuem sistemas de alerta e evacuação em caso da ocorrência de tsunamis. Os tsunamis de origem vulcânica ou tectónica podem ser previstos pelos institutos sismológicos e o seu avanço pode ser monitorado por satélites.
26 de Dezembro 2004: tsunami do Oceano Índico
O terremoto do Índico de 2004 disparou uma sequência de tsunamis fatais em 26 de Dezembro de 2004, com vítimas fatais relatadas em mais de 285.000. Após a tragédia, várias organizações de ajuda humanitária e governos de vários países disponibilizaram ajuda. A maior doação particular foi feita pela guru indiana Mata Amritanandamayi, também conhecida como "Amma", a grande mãe.
11 de Março 2011: tsunami do Japão
Ocorreu às 5:46 (UTC), 14:46 hora local, de 11 de março de 2011, que alcançou uma magnitude de 8,9 na escala sismológica de magnitude de momento (MW) e teve epicentro 130 km a leste de Sendai, no mar e ao largo da costa oriental da Região de Tohoku, na ilha de Honshu, Japão, e a 700 km da capital, Tóquio. Trata-se do mais forte sismo a atingir o Japão nos últimos 140 anos.
Outros tsunamis históricos
Data Magnitude Alt. máx. Mortes Local
2 de Setembro de 1992
7.2 10 m 170 Nicarágua

12 de Dezembro de 1992
7.5 26 m 1000 Ilha de Flores, Indonésia

12 de Julho de 1993
7.6 30 m 200 Hokaido, Japão

2 de Junho de 1994
7.2 14 m 220 Java, Indonésia

4 de Outubro de 1994
8.1 11 m 11 Ilhas Curilas

14 de Novembro de 1994
7.1 7 m 70 Mindoro

21 de Fevereiro de 1996
7.5 5 m 12 Peru

17 de Julho de 1998
7.0 15 m 2000 Nova Guiné

23 de Junho de 2001
8.3 5 m 50 Peru
Oceano Índico
26 de dezembro de 2004
9.0 10 m c. 230 000 Oceano Índico

Japão
11 de Março de 2011
8,9 10 m c. 1.600 Oceano Pacífico

Outros tsunamis ocorridos incluem os seguintes:
• Um dos piores desastres com tsunamis arrasaram vilas inteiras ao longo de Sanriku, Japão, em 1896. Uma onda com uma altura de mais de sete andares afogou 26 mil pessoas. Mais de trinta mil pessoas morreram em Java durante um tsunami causado por uma erupção vulcânica no ano de 1883, quando a pequena ilha vizinha de Krakatoa explodiu seu vulcão interior.
7.Conclusào
Caros colegas, em 2001, cientistas previam que uma futura erupção do instável vulcão Cumbre Vieja em La Palma (uma ilha das Ilhas Canárias) poderia causar um imenso deslizamento de terra para dentro do mar.
Nesse potencial deslizamento de terra, a metade oeste da ilha (pesando provavelmente 500 bilhões de toneladas) iria catastroficamente deslizar para dentro do oceano. Esse deslizamento causaria uma megatsunami de cem metros que devastaria a costa da África noroeste, com uma tsunami de trinta a cinquenta metros alcançando a costa leste da América do Norte muitas horas depois, causando devastação costeira em massa e a morte de prováveis milhões de pessoas. Especula-se também acerca da possibilidade de tal cataclisma atingir a costa norte brasileira, facto que desperta a preocupação de algumas autoridades, tendo em vista a inexistência de qualquer mecanismo de prevenção de tsunamis no Brasil.

Nota: se desejar ser seguidor do “Clube de Opinião Científica”, por favor envie os seus trabalhos ou comentários para: Dr- Anly.Blogspot.Com ou Dr.Anly1962@Gmail.com, ou ainda contacte por celular 827138340 .

Referências Bibliográficas:
1. http://www.answers.com/topic/tsunami tsunami
2. Thucydides: “A History of the Peloponnesian War”, 3.89.1–4
3. Smid, T. C.. 'Tsunamis' in Greek Literature. 2nd ed. [S.l.: s.n.], Apr., 1970. 100–104 p. vol. 17.
4. [a. Jap. tsunami, tunami, f. tsu harbour + nami waves.—Oxford English Dictionary]
5. http://www.acehrecoveryforum.org/en/index.php?action=ARFNews&no=73
6. http://www.jtic.org/en/jtic/images/dlPDF/Lipi_CBDP/reports/SMGChapter3.pdf
7. http://earthsci.org/education/teacher/basicgeol/tsumami/tsunami.html Tsunamis
8. a b Life of a Tsunami. Western Coastal & Marine Geology. United States Geographical
9. Survey (22 October 2008). Página visitada em 2009-09-09.

10. Prof. Stephen A. Nelson (28-Jan-2009). Tsunami. Tulane University. Página visitada em 2009-09-09.
11. Global Volcanism Program - Krakatau (em inglês)
12. Historic Earthquakes - The Largest Earthquake in the World (em inglês)
13. Magnitude 8.9 - NEAR THE EAST COAST OF HONSHU, JAPAN 2011 March 11 05:46:23 UTC (11-3-2011). Página visitada em 11-3-2011.
14. publico.pt. Tsunami atinge Japão após sismo de magnitude 8.9. Página visitada em 11-3-2011.

CONVERSNDO COM AS TEORIAS PODEMOS LAVAR A ROUPA SUJA DAS NOSSAS MENTES…?” ESCOLHA AQUI A TUA TEORIA E LAVE COM ELA A SUA ROUPA SUJA E SEJA VOCÊ O DONO DAS SUAS DECISÕES

Tema: OTurismo
Conceito do"Turismo".
Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as
Recomendações da Organização Mundial de Turismoe Nações Unidas
o definem como "as acdtividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."
Por exemplo, Turista é um visitante que desloca-se voluntáriamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem este ter por motivação, a obtenção de lucro.

Evolução Histórica do Turismo:

Segundo vários autores por nós lidas em suas pesquisas, existem duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide em duas linhas:
A primeira linha seria que o Turismo se inicia no Século XIX com o deslocamento cuja finalidade principal é o descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante, o turismo tem antecedentes históricos claros que abaixo mecionarémos. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial a nivel Internacional.

A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham com o intuito o lazer. Por exemplo, na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao tempo livre, os quais eram dedicados à cultura, diversão, religião e desporto.
Com efeito, os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e desporto. Também existiam peregrinações religiosas.

Assim, durante o Império Romano, os Romanos frequentavam águas termais como as das termas de Caracalla. Eram assíduos de grandes espetáculos, em teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa como o caso de um muito conhecido, para uma vila de férias: a "orillas del mar".
Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a "Paz Romana", o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade econômica que possibilitou alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.

Durante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica,entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas, como é o caso das viagens para MECA. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda a Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes.
Quanto ao Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca é um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.
Porém, as peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.É neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos).
Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séquito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras. Esta é também a época das grandes expedições marítimas de Espanhóis, Britânicos e Portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.
Portanto, ao final do século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas Ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta actividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.
Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath, na Inglaterra. Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias (Niza,…) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.

Idade Contemporânea: Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território Europeu e norte-Americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.
Por exemplo, o “Freedom of the Seas”, o maior navio cruzeiro do planeta, símbolo da era das grandes viagens marítimas. Desta maneira a Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias europeias para a América.
Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais. Então, começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas europeias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Canal da Mancha,…).

Veja-se que em 1840, Thomas Cook, é considerado o pai do Turismo Moderno, promove a primeira viagem organizada da história. Mesmo tendo sido um fracasso comercial é considerada como um profundo sucesso em relação a organização do primeiro pacote turístico, pois se constatou as enormes possibilidades econômicas que, este negócio, poderia chegar a ter como atividade, criando assim em 1851 a Agência de Viagens “Thomas Cook and son”.
Em 1867 inventa o bono o “voucher”, documento que permite a utilização em hotéis de certos serviços contratados e propagados através de uma agência de viagens.
Desta feita, Henry Wells e William Fargo criam a agência de viagens American Express que inicialmente se dedica ao transporte de mercadorias e que posteriormente se converte em uma das maiores agências do mundo do turismo. Introduzindo o sistema de financiamento e emissão de cheques de viagem, como por exemplo o travel-check (dinheiro personalizado feito com papel moeda de uso corrente que protege o viajante de possíveis roubos e perdas).
Avanços do Turismo: Na década de 1980 o nível de vidados países que praticam o Turismo volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países.
Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido à melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter. Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras.
Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, desporto, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.
A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na comunicação transformarão o sector, tornando o designer dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida. Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação Alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma directa na história do turismo.
Trata-se de uma etapa de amadurecimento do sector que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada. Os grandes problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos.
Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade. O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo Políticas Públicas ajudam a desenvolver os locais turísticas, como é o caso de Moçambique que contribute no BIP do crescimento das receitas económicas do país para lutar contra a pobreza, de acordo com o preconizado no PARPA 1 e 2 e no Plano Quinquenal do Governo Moçambicano.

Vejamos agora as Categorias: Ainda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em viagem para, de ou dentro de um certo país, as seguintes formas podem ser distinguidas:
1. Turismo receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de destino, do ponto de vista desse destino.
2. Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro país, do ponto de vista do país de origem.
3.Turismo doméstico - quando residentes de dado país viajam dentro dos limites do mesmo.
Por exemplo, o Turismo receptivo:
O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infra-estrutura, atrativos, etc, pronto a atender as expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo, que Corresponde à oferta turística, já que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e serviços a serem oferecidos aos turistas lá presentes.
Assim, o turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve ter o apoio de três elementos essenciais para que esse planejamento seja executado com sucesso. São eles:
• Relação turismo e governo em harmonia;
• Apoio e investimentos dos empresários;
• Envolvimento da comunidade local.
A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro receptor competitivo, lembrando que eles são apenas os essenciais, mas não os diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se desloque até esse possível centro.
Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental importância para a formação do produto turístico, também deve haver outros que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar; condições de vida da população local, posicionamento geográfico; entre outros.

Importância econômica do Turismo:

O Turismo é a atcividade do sector terciário que mais cresce em Moçambique (dentre as espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, directa ou indirectamente mais de US$ 4 trilhões (2009), criando também, directa ou indirectamente,vários postos de trabalho, por exemplo, nos Parques Nacionais do país.

Estudo do Turismo
Em Moçambique, o estudo do turismo é uma área de recente desenvolvimento dentre as ciências sociais aplicadas. Os primeiros cursos superiores na área sugiram no início de 2002, destacando-se aqueles criados na antiga Universidade de Moçambique, a UEM com uma Faculdade na Província de Inhambane.

Conclusão:
O turismo em Moçambique se caracteriza por oferecer tanto ao turista Moçambicano quanto ao estrangeiro uma gama mais que variada de opções. Nos últimos anos, o governo tem feito muitos esforços em políticas públicas para desenvolver o turismo Moçambicano, com programas sustentáveis, como o de Desenvolvimento Económico Local, que visa partilhar os ganhos com as Comunidades, prestando-lhe apoio em todos aspectos sociais. E procurando baratear o deslocamento interno, desenvolvendo as infra-estruturas turísticas e capacitando mão-de-obra para o setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior.
São notáveis a procura pelas Praias Moçambicanas e dos Locais Históricos, como o caso da Ilha de Moçambique, Ilha das Quirimbas, Ponta de Ouro,etc. Foi muito oportuno a elaboração deste trabalho, porque ficamos a saber muitos aspectos que espelham a riqueza do Turismo do modo geral e em particular o turismo Moçambicano.
Nota: se desejar ser seguidor do “Clube de Opinião Científica”, por favor envie os seus trabalhos ou comentários para: Dr- Anly.Blogspot.Com ou Dr.Anly1962@Gmail.com, ou ainda contacte por celular 827138340 .

Bibliografia:
1. UNWTO World Tourism Barometer June (2008) em Inglês). UNWTO (2008).Volumen 6 No. 2. Espanha.
2.Datos Esenciales del Turismo Edición 2007 .Espanha.
CONVERSNDO COM AS TEORIAS PODEMOS LAVAR A ROUPA SUJA DAS NOSSAS MENTES…?” ESCOLHA AQUI A TUA TEORIA E LAVE COM ELA A SUA ROUPA SUJA E SEJA VOCÊ O DONO DAS SUAS DECISÕES

Tema: O Dopping na Sociedade
1.Conceito do Dopping
Um dos grandes problemas no desporto, é o doping.O que é o doping?Quais as suas causas e consequências na sociedade?
De acordo com o Código da AMA, aprovado pela primeira vez na cidade de Copenhaga em 2003, o conceito de doping se baseia em três princípios:
1.O aumento ilícito do desempenho do altleta;
2.O prejuízo à saúde do atleta, e
3.A negação aos valores do desporto na sociedade.
Destes pontos, penso que apenas o último necessita um esclarecimento maior. O Código conceitua como valores do desporto a ética, o jogo limpo, a honestidade, o caráter, a educação, o respeito às regras, o respeito a si mesmo e aos outros participantes, a coragem/solidariedade. Também chamado de “dopagem” é a administração não legal de uma droga estimulante com vistas a suprimir temporariamente a fadiga, aumentar ou diminuir a velocidade, melhorar ou piorar a actuação de um animal,ou/desportista.
2.Breve historial do uso de Dopping no Mundo
A comissão médica do comité olímpico internacional instituiu durante os jogos olímpicos do México (1968) a aplicação de testes anti-doping sistemáticos, decidindo que seriam excluídos dos jogos os atletas comprovadamente dopados.
Cabe ressaltar que essas substâncias são consideradas dopantes, de forma qualitativa e não quantitativa, ou seja, não se considera a quantidade, mas sim o que aparece, mesmo porque os métodos laboratoriais de detecção não chegam a um resultado 100% conclusivo para se determinar a razão do uso do medicamento,tratamento,ou/dopagem.
3.Os tipos de Doppingo existentes no Mundo
Agruparemos as substâncias dopantes em 5 grupos principais:
1.ESTIMULANTES PSICOMOTORES: a anfetamina, a cocaína, os moderadores de/apetite.
2. AMINAS SIMPATICOMIMÉTICOS: estimulam o sistema nervoso central, como vasoconstritores nasais que tem efedrina.
3.OUTROS ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: a cafeína, a/aminoflina.
4. ANALGÉSICOS-NARCOTICOS: a codeína, a morfina, a heroína, etc.
5.ESTERÓIDES ANABÓLICOS: as hormonas masculinas.
4.As Consequências resultantes do consumo das substâncias dopantes
Com excepção dos esteróides, os efeitos dos outros grupos assemelham-se, exemplos/concretos:
As anfetaminas (que são bolinhas) são estimulantes do SNC (Sistema Nervoso Central). Infelizmente, ainda são muito usadas e provocam a elevação da pressão arterial, de frequência cardíaca, do atleta, diminuem, diminuem o medo e aceleram o metabolismo das células. Doses pequenas já produzem esses efeitos depois de 30 minutos. Efeitos colaterais não faltam: tonturas, dores de cabeça, insónia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente a dependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e mais perigosas. Muitas vezes os efeitos são mais psicológicos do que fisiológicos.
5.As causas do uso de dopping
Entretanto, os atletas no desespero de melhorar rápidamente a massa e da força, e na incessante luta por melhorar seus recordes nas competiçòes, acabam por usar doses elevadas, algumas vezes com exagero sem sentido. Em certos casos, as doses são tão altas que os músculos acabam ficando refractários a qualquer hipertrofia.
As modalidades que mais tem utilizado desse método são o halterofilismo, lutas, remo,atletismo,e/ciclismo.
6.Importância do conhecimento dos efeitos do uso de dopping
No homem, os efeitos secundários são:
Aumento das lesões traumatológicas dos tendões e dos ligamentos, porque o desenvolvimento dos músculos não é acompanhado do desenvolvimento dessas estruturas.Diminuiçãoda/estatura .Lesões do fígado, como hepatite e câncer.
Redução do tamanho dos testículos, redução na produção dos espermatozóides e lesões graves da próstata.
Na mulher, o uso é muito perigoso, principalmente antes e durante a puberdade. Produz parada de crescimento, aspecto masculino, engrossamento da voz, aumento da distribuição dos pêlos e aumento do clitóris.
Além de todas as graves consequências que o uso de doping pode trazer para os atletas quando usados com frequência, o facto de a prática ser considerada uma adição (dependência) igual às outras traz consequências ainda mais graves.
7.A relação existente entre a legislação e o doppingo no mundo desportivo
Durante o recente 30.º Congresso Mundial de Medicina do Desporto, realizado em Barcelona, Giselher Spitzer, pesquisador da Humboldt University Berlin, afirmou que não há diferenças entre o doping e o uso de drogas como maconha, cocaína e anfetaminas.
Considera-se como doping a utilização de substâncias ou métodos ilícitos capazes de aumentar artificialmente o desempenho desportivo, por isso em termos jurídicos são puníveis a nivel internacional, mediante os critérios da FIFA, seja qual for o país que infligir as normas, por forma a humanizar o Desporto.
Nota: se desejar ser seguidor do “Clube de Opinião Científica”, por favor envie os seus trabalhos ou comentários para: Dr- Anly.Blogspot.Com ou Dr.Anly1962@Gmail.com, ou ainda contacte por celular 827138340 .

Fonte: http://www.brasilescola.com/drogas/dopping.htm

CONVERSNDO COM AS TEORIAS PODEMOS LAVAR A ROUPA SUJA DAS NOSSAS MENTES…?” ESCOLHA AQUI A TUA TEORIA E LAVE COM ELA A SUA ROUPA SUJA E SEJA VOCÊ O DONO DAS SUAS DECISÕES


Tema: A Corrupção Política.
Caros colegas do “Clube de Opiniào Científica”, depois de termos feito vários debates sobre assuntos transversais...(...), hoje e agora, vamos nos submeter à uma discussão sobre a “corrupção política”, este tema tem merecido grande atenção na sociedade Moçambicana, em particular no seio da Administração Pública Moçambicana.
Nas discussões anteriores, dissemos que não existe no mundo nenhum Estado ou Governo capaz de satisfazer na totalidade as necessidades do seu povo, em termos do bem-estar, de Segurança, do bem-comum vital.
Também notamos que não existem Estados ou Governos “pobres”, mas sim,existem Estados ou Governos “mal administrados”, como o caso de Moçambique e em especial nos Estados Africanos, devido à motivaçòes culturais,(....)!
A emergência da “Corrupção Política” nos Estados Africanos, é aliada também à motivações de Nepotismo, Clientelismo, competição desmedida entre tribos, origem étnica ou regiões geográficas desses mesmos Estados, ou ainda aliada à motivações de pseudo-partidos que surgem como representantes de uma determinada região geográfica ou étnica com tentativa de constituir Estados dentro de um Estado que se julga reconhecido pelas massas populares= Governabilidade no lugar de Governança, criando sobremaneira condições de “Corrupção Política” planificada e pouco inteligente!!(....)!
Assim,caros colegas, quero sejam do “Clube de Opinião Cientifica ou não”, na condição etmológica, a palavra “corrupção” deriva do latim=corruptus,que numa primeira acepção, significa”quebrado,modificado empedaços” e numa segunda acepção, significa “apodrecido, pútrido sem precedentes”. Portanto, o verbo “corrumper” significa tornar pútrido, pobre.
Como se pode ver, caros colegas, corrupção, significa “deixar de ser o que é”ou seja, “o que devia ser, já não é”. Por exemplo, se um funcionário da Administração Pública não chega no seu posto de srviço a hora regulamentanda, é porque está dentro do esquema de corrupção...,imagine caro colega, que a distância entre a residência do funcionário para o seu local de trabalho, exige um meio de transporte, mas que o Estado consciente da situação não disponibiliza uma viatura, quem estará a praticar ou a modificar, ou a fazer a podrecer as Leis é o funcionário ou o Estado?
E se o funcionário continuar a chegar tarde no local do trabalho e não acontece nada em termos de controle de desempenho, quem estará a fazer a corrupção? A modificação do horário formal dentro das organizações é uma das formas de corrupção, independendemente das contingencias institucionais.Se caro colega, tem alguma contribuição sobre este debate remeta os seus comentários no “Clube de opiniào Científica” para uma reflexão conjunta, (...).
Poratndo, caros colegas do “Clube de Opinião Científica”,numa definiçào ampla, a “Corrupção Política”, significa o uso ilegal por parte dos governantes, funcionários da Administração Pública, políticos e agentes privados do poder político e financeiro, de organismos ou ainda agências governamentais, com o objectivo de transferir renda pública, (coisa pública), ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos (castas),ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer vínculos ou laços de interesse comum, como por exemplo, negócios, localidade de moradia, étnia, doutrinas filosóficas, partidos políticos ou paradigmas de fé religiosa e sistemas mitológicas para usurpar “a coisa pública”=”Corrupção Política”.
Por outras palavras, a “Corrupção Política”é o meio pelo qual os agentes usurpadores de “Coisas Públicas”, quer sejam fenómenos abstractos, elementos materiais, ideias, valores monetários visíveis e invisíveis, açambarcamento de sistemas de contractos, doações internacionais ou nacionais de quaisquer agências com fins humanitários, tráfico de inluências dentro do aparelho do Estado e Governo, uso incorrecto de informações com fim de manipular fenómenos a seu favor, e entre outras manifestações anti-morais com vista a ostentar poderes afins, intuíto pelo conhecimento da matéria e de causa-efeito...(...)!
Por exemplo, indivíduos que manipulam informações ou assinam contractos com as agências internacionais ou nacionais com fins lucrativos nas suas contas bancárias,ou ainda aprovam ou impedem a aprovação de leis ou orçamentos que desfavorecem a actividade normal e racional do Estado, constitui corrupção política.
Caros colegas, é preciso sabermos que em todas sociedades humanas existem pessoas que agem segundo as leis e normas reconhecidas como legais de ponto de vista constitucional num Estado de Direito! Outrossim, existem pessoas que não reconhecem essas Leis e normas, intuitos na obtenção de beneficios individuais. Essas pessoas são conhecidas por um nome comum de “criminosos”.
Caros colegas, no crime de “corrupção política”, os criminosos, ao invés de cometer assassinatos, roubos e furtos, utilizam habitualmente de maneira irracional as posições de poder estabelecidas no jogo político normal de sociedade para realizar actos contra a sociedade ou o Estado e o Governo como um todo.
Estes indivíduos se apresentam como cidadãos que querem salvar a sociedade ou o Estado, mas na verdade não passam de simples víboras, realizam manobras no jogo político, criam barreiras e fecham as portas com correntes de satanás,,,(...), têm habilidades de retórica...,e se aproveitam dos pontos fracos do povo, e aí vão devorando descontroladamente e falam sempre de terceiros indivíduos,,,,(...), eles nunca assumem responsabilidade de nada que acontece na sociedade, só sabem que nada sabem...,dum povo ou duma Nação,porque são abutres!
Estes indivíduos sempre trazem evidências...., principalmente de corrupção política, porque se preocupam mais pelos lazeres, seus nomes nas agências de viagens amarrotam os livros de registos,,,nos hoteis parece ser suas moradias, se reunem mais em locais luxuosos....,do que produzem para o povo, têm avultados somas de valores monetários em suas contas bancárias com nomes faslsos ou de familiares e mesmo amantes,,, inúmeros imóveis,,,,grandes festas em suas casas em quase todos 365 dias....,ficam facilmente irritados com o povo pelo medo de serem lapidados ou apedrejados um dia desses dias que não nascem....!
Com estas proposições, caros colegas do “Clube de Opinião Cientifica”, faz-nos meditar por dedução, que a corrupção política, ocorre não só através de “crimes subsidiários” como por exemplo, os crimes de suborno, cuja intenção irracional é o acesso ilegal ao dinheiro público, cobrado na forma de impostos, taxas/tributos e no nepotismo-colocação de parentes e amigos aos cargos importantes na Administração Pública e mesmo de modo inconstitucional, violando brutalmente a Constituição da Nação ou do Estado Moçambicano.
Por exemplo, o acto pelo qual um funcionário ou político/governante se beneficia de fundos públicos de uma maneira viril ou outra que não seja prescrita em Lei, ou seja, através dos seus salários, também se considera corrupção desenfreada dentro das Políticas Públicas Moçambicanas.
Nas discussões anteriores sobre a “essência do jurídico Moçambicano”, na perspectiva dum Estado de Direito, demonstramos um exemplo clássico de corrupção política, que consiste na utilização por um político do seu conhecimento e de seu poder de tomada de decisão sobre fundos públicos na realização de um investimento particular, ou ainda em conjunto de seus companheiros comparças politicos, por exemplo, para a compra de terras baratas que ele conscientemente sabe que irão ter valores avultados em função das obras, tais como estradas, avenidas..., que ele – enquanto governante –sabe que o governo fará com dinheiro público,ou seja, sai das contribuições das finanças públicas.
Caros colegas, é racional deduzirmos que todos os tipos de governos são afectados por crimes de corrupção política, desde uma simples obtenção de favores..., como por exemplo, o acesso privilegiado a bens ou serviços públicos em troca de amizades, e até o pagamento de superfacturado de obras, bens e serviços públicos para empresas privadas em troca de retorno de um percentual do pagamento para governantes ou para o oficial/funcionário público dentro da Administração Pública, quer seja ou não uma figura preposta do status do governo que determina o tal pagamento burlante dos cofres do Estado. Que irracionalidade...(!!!!)!
Meus caros colegas, quer sejam do “Clube de Opiniao Científica” ou não, nós inferimos nesta discussão que o acto considerado crime de corrupção assim como o acto não considerdo crime de corrupção, podem variar em função das leis existentes, (pragmatismo social), portanto, depende do país,segundo seus modelos das políticas administrativas.
Por exemplo, em certos países,obter ajuda financeira de empresários para uma campanha política é um acto criminoso...., em países em que todos valores gastos nas eleições necessariamente têm de vir de fundos públicos, de maneira a que grupos políticos gananciosos e mais ricos não possam fazer valer a sua riqueza para o convencimento dos eleitores em favor de seus programas e teses.
Em contrapartida, em outros países onde o Estado de Direito e nem a essência jurídica funciona, este acto de doação financeira pode ser considerado totalmente legal e racional e até inteligente!(....)!, isto nos sugere que os partidos de oposição são pseudo-partidos e não actuam em linhas racionais que emanam exigências de mudanças no seio das políticas públicas da Nação, ou seja, são meros espectadores e saiem para a rua em tempo de eleições com tentativa de ter uma fatia de bolo que muito contribui para a reposiçào dos partidos ricos em detrimento dos fracos mas racionais.
Seja como for meus caros colegas, a corrupção política implica que as leis e as políticas e governo são usadas para facilitar e beneficiar os agentes económicos corruptos,”os que dão e os que recebem propinas” em detrimento da população em geral. Por esta razão a corrupção promove e provoca distornações económicas no sector público directamente ao investimento de áreas básicas, como a educação, saúde, obras públicas, defesa e segrança,os projectos das agencias de desenolvimento económico local, assim como em áreas sociais em que as propinas são maiores, tal como criação de estradas e baragens hidroeléctricas, a agricultura.
Ademais, caros colegas..., a necessidade de esconder os negócios corruptos leva os agentes privados e públicos a aumentar a complexidade técnica desses projectos, e com isso, facilita a elevação do seu custo usando artimanhas corruptas.
Estas atitudes distorce ainda mais os investimentos. Por esta razão a qualidade dos serviços governamentais e das infraestruturas fica sufocado e diminui drasdicamente. Paralelamente a isto e em contra partida, a corrupção política aumenta as pressões sobre o orçamento do Estado/Governo. Em seguida,esta pressão se reflecte sobre a sociedade, com o aumento dos níveis de custo de vida, de cobrança de impostos, taxas e tributos em prejuízo do bem-estar do povo, em especial a “Govenança”.
Caros colegas, não podemos ficar a pensar que os países em que há maior frequência de agentes de corrupção passiva, isto é, aqueles que recebem propinas, sejam os países que existem maior frequência de agentes de corrupção activa, que são agentes que se oferecem e dão propinas.
Por exemplo, países com muitas empresas transnacionais têm maior probabilidade de ter agentes corruptores que agentes corruptos. Portanto, um país que recebe muitos investimentos internacionais interessados em um mercado ainda simétrico em termos concorrenciais, pode ser um país com maior frequência de agentes que se prestam a ser corrompidos. Porém, em alguns países a cultura de corrupção disseminou-se por todos os aspectos da vida pública, o que torna mais ou menos impossível realizar ou permanecer nos negócios sem dar propinas.
Em fim, caros colegas, os agentes que praticam a corrupção são classificados em dois tipos de grupos ofensivos ,a saber: os agentes da corrupção activa ( agentes irracionais que oferecem ou dão dinheiro), e os agentes de corrupção passiva ( são agentes irracionais que pedem ou recebem dinheiro) em detrimento da razão da Administração Pública/Governo e o Estado. Estes agentes, têm como alvo principal o enfraquecimento da Administração Pública e simultaneamente todo o aparelho do Estado, tentando sempre puxar as culpas aos seus governantes de níveis mais altos, ou seja, do plano Estratégico e Operacional, incluindo até o Primeiro Ministro e o Presidente da República, figuras que nada têm com a corrupção, já que nos seus programas formais preconizam o bem-estar e combate à corrupção com prestação de conta vertical e horizontal, com vista a reeleição para novos mandatos.
Caros colegas, normalmente, a corupção é um crime biunivoco no sentido matemático de tempo, pelo facto de para cada corrupto existente no domínio governamental, existe um outro corrupto no contra-domínio privado.
Assim, Agentes de Corrupção Passiva (ou agentes públicos corrompidos),são governantes ou funcionários públicos que utilizam o poder do Estado para atender as demandas especiais dos agentes corruptores,(...)!
Está claro que governantes são funcionários públicos temporários eleitos democraticamente,ou funcionários públicos colocados em cargos de confiança pelo que foram eleitos, em funçào da legislação formalizada na Administração Pública.
Caros colegas, por seu turno, Agentes de Corrupção Activa( são agentes privados corruptos,podem ser empresários ou gestores de empresas, gestores de grupos religiosos, líderes invisíveis, grupos étnicos, doutrinas filosóficas, ou líderes de grupos de interesse) que buscam formas de aumentar o seu poder político e financeiro em relação ao poder político emergente e de seus concorrentes e mesmo do resto da sociedade.
Certas teorias de corrupção,explicam que nem sempre o agente privado é aquele que inicia o acto da corrupção. As leis e as normas do serviço público as vezes são usadas pelo agente público para dar início ao acto da corrupção. Por exemplo,o agente público pode não provar um pedido de alvará de comércio de um comerciante até que se desponha a pagar um valor monetário determinado,para o uso pessaol em detrimento dos cofres do Estado.
Com efeito, a corrupção política, pode ser grande ou pequena. Pode ser organizada ou desorganizada...(,,,)! Ela pode ser iniciada nos escritórios de agentes políticos e seus partidos, nos escritórios das grandes ou pequenas empresas, nos escritórios das agências governamentais. Com tudo, pode também se iniciar em reuniões sociais, como festas de aniversários, promoção de cargos administrativos, de casamentos ou de velhos amigos da escola ou de grupos espotâneos.
Os tipos mais comuns de corrupção são: suborno ou propina, nepotismo, extorsão, clientelismo, tráfico de influência,utilização da informação governamental privilegiada para fins pessoais ou de pessoas amigas ou parentes, compra e venda de setenças judiciárias, recebimento de presentes ou serviços de alto valor por autoridades.
Sendo assim, caros colegas do “Clube de Opinião Cientifica”,os presentes de alto valor, também são considerados como suborno. Por isso, qualquer presente acima de 2000 (dois mil) dolares dado a um governante é considerado como o presente do gabinete e não ao próprio funcionário do Estado/Governo, quer seja direccionado ao Primeiro Ministro ou Presidente da República, (fica claro que o presente é do gabinete da presidência ou do gabinete do Primeiro Ministro).
Em outros países como nos Estados Unidos de América, a Lei diz que o Presidente pode comprar o presente do gabinete se quiser levá-lo consigo quando acabar o seu período como funcionário público.
Caros colegas, ao tentarmos explicar sobre aspectos teóricos da corrupção e do seu ataque à governança, vimos que se explicam no entendimento da luta contra o problema da corrupção política, baseiando-se numa distinção analítica entre a actividade do crime de corrupção propriamente dita e a actividade criminal operacinal nela subjacente na Administração Pública.
Assim, meus caros colegas, a associação de ambos os tipos de crimes faz transferir renda da população como um todo, indivíduo ou grupos de indivíduos corruptos ou renda da parte da população,(desde um indivíduo, até classes sociais inteiras),para indivíduo ou grupos de indivíduos altamente irracionais e corruptos perigosamente.
Caros colegas, estamos conscientes que, a corrupção impede o desenvolvimento económico do país ao permitir a extracção de rendas de sectores vulneráveis da população ou de pessoas ou de empresas que conseguiram juntar a riqueza patrimonial. Portanto, a espoliação desta riqueza passa a ser objectivo dos detentores do poder político na Administração Pública.
Veja-se caros colegas do “Clube de Opinião Cientifica”, como exemplo, os agentes da corrupção passiva assim como os agentes da corrupção activa, têm como objectivo a obtenção de diferenciais competitivos ilegais para seus empreendimentos, sejam estes legais ou ilegais- formais, uma empresa reconhecida pela sociedade, uma organização não governamental ou uma igreja,por exemplo,ou informais- pessoa comum que presta serviços domésticos ou particular num certo ramo de produção de bens serviços ,por exemplo.
Então que seria o diferencial competitivo caros colegas?
Diferencial competitivo é uma característica que permite que uma empresa obtenha lucros e sua actuação no mercado de algum bem ou serviço. Ora, diferenciais competitivos clássicos considerados honestos em termos económicos legais, são por exemplo, a obtenção de um custo médio de produção menor que custo médio de produção das empresas concorrentes em função da escolha e a dopção correcta de técnicas de produção ou em função da empresa possuir uma maior escala de produçào.
Nestes termos, diferenciais competitivos ilegais podem variar muito em sua extensão económica. Por exemplo, uma empresa pode obter através de fraúde, um outro exemplo, um monopólio sobre um sector industrial, ou serviços de um Estado concedido através da Lei. Por sua vez, os Oligopólios legais, são mecanismos pelos quais a actuação comercial ou industrial em determinado sector é recrista apenas em um empreendimento.
Portanto,os monipólios legais, são mecanismos em que a actuação comercial ou industrial em um determinado mercado é permitida a certas empresas apenas. Porém, o lucro Monopolístico ou o lucro Oligopolístico obtido por empresas legais, pode atingir centenas de bilhões de dolares.
No entretanto, caros colegas, outro difrencial competitivo obtido de maneira ilegal é constituido através da obtenção, pelos Parlamentos de legislação adequada. Por exenplo, toda legislação, (leis, normas, decretos, directivas, portarias, etc), tem uma razào principal e explícita: pois, é que geralmente está em seu artigo primeiro, nos Estados onde se evidência o funcionamento racional das Leis Constituídas, isso já fizemos referência a quando do debate sobre o Estado do Direito em relaçào à essência do jurídico Moçambicano, ou mesmo em geral, por ser um contrato social “imanente”.
Todavia, podemos dar como exemplo, a lei que rege a maneira como os animais irracionais devem ser abatidos e como a sua carne deve ser industrializada..., tem como razão principal a defesa da saúde pública local e internacional.
Em nossa opinião, e tendo como ponto de vista económica, existem razões secundárias para a multiplicação de leis e a criação de obstáculos ou dificuldades para que nem todos possam ter acesso ao mercado de modo a se criar um mercado em situação de monopólio ou oligopólio em defesa dum Estado de Direito.
Caros colegas, e qual é a acção da corrupção sobre o desenvolvimento económico local?
De certeza, caros colegas, os agentes de corrupção impedem o desenvolvimento económico, criando fortes distorções e deficiência no mercado. Por exemplo, as empresas privadas sofrem com o aumento do custo dos negócios, com intenção de realizar pagamentos ilícitos exigidos pelos funcionários corruptos, de ter que aumentar a complexidade de gerenciamento em funçào da necessidade negociar com os funcionários corruptos e do risco judicial e à imagem causada por eventual vazamento ou detecção de ilegalidade por funcionários racionais não corruptos, embora que esses (não corruptos) sejam uma minoria, e, o fazem pela conta própria,,,,pois não existe nunhuma legislação que os protege, as vezes são assassinatos a sangue frio, a mando dos oficiais da Administraçào Pública bem pocisionados mas perigosamente corruptos...(....)!
As teorias de corrupção revelam com insistência que, todas as acções corruptas tendem a beneficiar os agentes da corrupção activa e jamais a sociedade como um todo. Em contrapartida, o ganho dos agentes de corrupção passiva é extremamente menor e pequeno em relação ao ganho financeiro dos agentes de corrupção activa, e menor ainda que as perdas económicas ponderadas da sociedade.
Podemos dar um exemplo desta teoria aqui demonstrada, ( é no entanto a criação e promulgação de leis,decretos, directivas ou portarias que protegem as grandes empresas à custa das pequenas empresas, que são levadas e forçadas a sair do mercado por não conseguirem atender o que a legislaçào criada exige e do público em geral que pagará preços mais altos à medida que as pequenas empresas saem ou desaparecem do mercado e as grandes empresas conseguem fazer valer seu poder económico oligopolístico).
Portanto, meus caros colegas, o custo de grandes empresas para obter este retorno é apenas e tão somente o SUBORNO, “ou as contribuições eleitorais para a manutenção dos partidos que nada fazem e apoiam a corrupção”.
Desta feita, os agentes de corrupção passiva que usaram o seu poder institucional para elaborar e promulgar tais leis obstruidores e corruptos, tiveram exactamente a intenção de promover o SUBORNO de forma irracional e pouco inteligente.
Meus caros colegas, as teorias de corrupção nos demonstram claramente, que os agentes da corrupção passiva, que são funcionários públicos e políticos/governantes, embora pensem que estão apenas retornando as riquezas pessoais e abutrísticas – em um sentido económico, o investimento que as grandes empresas fizeram ao contribuir para campanhas eleitorais, na verdade, caros colegas, estão causando uma forte parada, como se tratasse de um ataque cardíago do desenvolvimento económico do país em causa.
Outrossim, os agentes de corrupção podem agir no sentido de direccionarem o investimento público em projectos de uso de capital em que a quantidade monetária usada para o suborno pode ser mais generosa, como por exemplo, as grandes obras de infra-estruturas, estradas, barragens hidroeléctricas entre outras de grande porte.
Sendo assim, os agentes passivos – “governantes e funcionários públicos”, para promover ou esconder essas negociações, podem aumentar a complexidade dos projectos do sector público e as exigências das habilidades técnicas ou de experiência em negócios semelhantes, de maneira a reduzir ou diminuir a possibilidade de novos pretendentes.
Caros colegas, a afirmação pejorativa e pouco inteligente de certas “Teorias de Corrupção” que, a corrupção reduz custos na Administração Pública porque diminui os procedimentos burocráticos legais exigidos em função do fornecimento de subornos ou propinas, que são menores que os custos burocráticos, não se sustenta numa análise teórica e prática mais profunda e inteligente.
É por esta razão que tais propinas induzem os funcionários públicos e empregados de empresas privadas interessadas em barreiras legais de entrada no seu sector aos novos concorrentes e formarem grupos de interesse e a pressionar os respectivos Parlamentos para criarem novas Leis e normas Legais.
Por seu turno, caros colegas, os Legislados corruptos e cúmplices com os agentes públicos e privados de corrupção, imporão ainda maior complexidade para a manutenção de um novo ciclo de corrupção política nopaís em causa.
Podemos notar facilmente caros colegas que, agentes corruptos e oficiais de Administração Pública, mandam publicar nos Jornais e outras fontes de informação, informações falsas, por exemplo,quando accionam mecanismos de promoção de emprego a exigerem ítens complexos,como por exemplo, experiência comprovada de 5 anos, domínio de língua Inglesa e coisas afíns,,,(....), quando na verdade as vagas já lá estão preenchidas pelos amigos e parentes. Fazendo sofrer cidadãos em vão que afluem em massa e nada há de expectativa racional...(....)! Isso revela a existência de Corrupção Planificada.
Acontece o mesmo na atribuição de bolsas de estudo...,aqueles que deviam ter de facto pela essência da sua condição económica,idade de escolaridade e média de rendimento escolar, são excluídos, lá vão os parentes daqueles que estào bem posicionados na Administração Pública. Isso demonstra a fraqueza das Políticas Públicas em termos de substância e racionalidade na governança sobre o Ensino em Moçambique.
Assim por exemplo, ao inflaccionar o custo do negócios, a corrupção diminui a disponibilidade de bens e serviço a favor do povo. Portanto, ao diminuir o jogo capitalista da competição entre empresas, ela também aumenta os custos dos bens e serviços diminuindo a sua disponibilidade aos cidadãos honestos.
Por outras palavras, ao blindar as empresas ligadas ou conectadas por laços de corrupção aos agentes públicos corruptos, a corrupção permite não apenas a sobrevivencia e crescimento de empresa ineficientes para o fornecimento de bens e serviços adequados a sociedade, mas também favorece no jogo de mercado capitalista – o desenvolvimento das empresas eficientes, mas desprovidas de conexões com os agentes de corrupção.
E qual é a relação de corrupção com outros crimes, caros colegas?
Caros colegas, o resultado da corrupção política pode ser desde a apropriação de dinheiro público, o nepotismo, a cobrança de propinas, a extorsão, a compra e venda de influencia política e a realizaçào de fraúde em eleiçòes públicas.
No entanto,caros colegas, para além de obtenção de diferenciais competitivos ilegais, um segundo objectivo principal dos agentes activos e passivos de corrupção política é a facilitação de actividades criminais,como por exemplo, o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro e exploração da prostituição.
Neste âmbito, as actividades criminosas, como a do contrabando, a do tráfico de armas, o tráfico de seres humanos, o tráfico de órgãos, o tráfico de animais selvagens ou silvestres, o tráfico de influência política, todos usam a corrupção política como ferramenta criminosa.
Caros colegas, o paradigma de corrupção política é deveras antigo, está nos seus dias mais violentos, a humanidade espera que tenha um fim infeliz..., um fim que trará um mundo melhor, onde o homem saberá evitar e combater a corrupçào por ser um crime mais hediondo e belcista. Não podemos mais conviver com os homens corruptos..., sob pena de nós mesmos cavarmos a cova para a nossa miséria colectiva.
O crime de corrupção não se combate a partir de discursos escolásticas, mas sim se combate desalojando aqueles que praticam no seu dia adia, demonstrando basicamente aos corruptos que temos instrumentos válidos para antingí-los sem piedade. Abaixo a corrupção! Viva a Administração Pública sem corrupção e inteligente...(...)!!
Nota: se quiser ser seguidor do “Clube de Opinião Científica”, por favor envie os seus trabalhos ou comentários para: Dr- Anly.Blogspot.Com ou Dr.Anly1962@Gmail.com, ou ainda contacte por celular 827138340 .

“CONVERSNDO COM AS TEORIAS PODEMOS LAVAR A ROUPA SUJA DAS NOSSAS MENTES…?” ESCOLHA AQUI A TUA TEORIA E LAVE COM ELA A SUA ROUPA SUJA E SEJA VOCÊ O DONO DAS SUAS DECISÕES

Nota: se desejar ser seguidor do “Clube de Opinião Científica”, por favor envie os seus trabalhos ou comentários para: Dr- Anly.Blogspot.Com ou Dr.Anly1962@Gmail.com, ou ainda contacte por celular 827138340 .

Nenhum comentário:

Postar um comentário